O grupo “D”, antes de a Copa começar, foi
qualificado como sendo o “grupo da morte”. Nele estavam 3 seleções campeãs
mundiais: Inglaterra (1 título, em 1966), Itália (4 títulos, em 1934, 1938,
1982 e 2006) e Uruguai (2 títulos, em 1930 e 1950). Ao todo, 7 títulos
mundiais. Completando o grupo, a Costa Rica, que está disputando apenas a sua 4ª
Copa do Mundo e que não possui tradição no futebol, era o candidato lógico a “saco
de pancadas” do grupo. No entanto, o “saco de pancadas” acabou batendo, ao invés
de apanhar.
Na estreia, a Costa Rica derrotou a seleção
uruguaia por 2X1; no segundo jogo, venceu a poderosa seleção italiana por 1X0.
o “saco de pancadas” acabou sendo a Inglaterra, que perdeu para Itália e Uruguai,
foi eliminada na 2ª rodada e se notabilizou apenas pelas reclamações por ter de
jogar no calor de Manaus, no que parecia ser uma desculpa antecipada para um
possível fracasso – o que, de fato, aconteceu.
A Costa Rica garantiu uma das vagas do grupo, para
a próxima fase, antecipadamente, deixando a briga pela outra vaga para ser
decidida no confronto entre Itália e Uruguai. A Costa Rica ainda pode ser a
primeira colocada do grupo, bastando empatar com a fraca e já eliminada
Inglaterra, no seu último jogo.
Em um grupo com 3 campeãs mundiais, a melhor seleção
acabou sendo a que, teoricamente, era a mais fraca. A Inglaterra foi
simplesmente ridícula; Itália e Uruguai foram mais garra do que técnica; a Costa
Rica, com um futebol envolvente e sólido, jogou como se ela fosse a campeã
mundial e as outras três, as “zebras”.
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