segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Esse é o país da Copa!



O que aconteceu no jogo entre Atlético-PR e Vasco, neste domingo, com cenas de barbárie promovida pelas duas torcidas – se bem que, pelas informações, a torcida do Atlético começou o confronto –, nos faz pensar se o Brasil está, realmente preparado para realizar a Copa do Mundo, em vários sentidos.
Em primeiro lugar, a polícia e as autoridades (teoricamente) competentes não demonstram ter preparo para fazer a segurança de um evento deste porte. De acordo com um policial responsável pela segurança, houve um consenso entre a polícia de Santa Catarina – o jogo ocorreu em Joinville – e o Ministério Público para que a polícia cuidasse apenas da segurança da área externa (com um contingente de 120 policiais). A segurança da área interna, por ser um evento privado, seria feita por uma empresa de segurança particular – o que, evidentemente, não foi funcionou. Se pensarmos na Copa, que pretende ser um evento que poderá alavancar o turismo no Brasil, como garantir a segurança dos torcedores estrangeiros que virão para o país, tanto nos estádios quanto fora dele?
Além disso, vende-se, para o exterior, a imagem do brasileiro como sendo um povo ordeiro, alegre e hospitaleiro. Porém, nos estádios, não é isso o que observamos. Vemos pessoas violentas, truculentas e que vão para os estádios apenas para provocar brigas. Nas ruas, assaltam, estupram e assassinam turistas desavisados que visitam o nosso país.
É essa a tão propalada “alegria” que teremos na época da Copa? Será que o Brasil, realmente, está preparado para sediar um evento deste porte? Economicamente, até pode estar. Porém, em termos de educação, fica evidente que estamos muito longe de podermos sediar qualquer evento importante.
O brasileiro, em grande parte, é violento, mal-educado, vândalo. Vemos isso, diariamente, nos jornais, quando lemos sobre assassinatos por motivos fúteis, escalada do tráfico de drogas e crimes de natureza diversas.
Para a Copa, teremos que repensar a maneira como realizar a segurança, tanto dentro quanto fora dos estádios porque, mais importante do que a seleção brasileira ganhar o mundial, será preservar a vida de quem virá ao país apenas para apoiar suas seleções.
 

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